durante dias não vi o sol nem os candeeiros das paisagens
nem as pequenas luzes dos colares cósmicos
não vi nenhuma réstea de pó cintilante
nenhuma fresta escondida na escuridão das manhãs
desisti de acender as lâmpadas dos sótãos e das caves
as lanternas dos vestíbulos sem carpetes
as velas das igrejas há muito abandonadas pelos deuses
os olhos dos gatos atentos aos solavancos dos percalços
os fogos fátuos dos campos antigamente sagrados
vivo no veludo das trevas onde permanecerei até à alvorada
mfs
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 22 horas





1 comentário:
vivo no veludo das trevas onde permanecerei até à alvorada...
(Por vezes esse veludo até se deixa acariciar...)
Enviar um comentário