PRIMEIRO POEMA DO OUTONO
Mais uma vez é preciso
reaprender o outono-
todos nós regressamos ao teu
inesgotável rosto
Emergem do asfalto aquelas
inacreditáveis crianças
e tudo incorrigivelmente principia
Já na rua se não cruzam
olhos como armas
Recebe-nos de novo o coração
E sabe deus a minha humana mão
Ruy BELO (1933-1978)
Todos os Poemas (I volume)
fernando luís sampaio / mínimo de existência
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I
Chega a primavera com as folhas
Desavindas, o céu desatrelado invade
Trincheiras e monturos, aqui tu não vens,
Fechas os olhos para impedir
O peso ...
Há 20 horas
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