sexta-feira, outubro 19, 2007

automaticamente ao acordar

a beleza é um facto forjado na cabeça de um velho proxeneta que se entretem a arrepelar os cabelos ainda restantes e chama pelos insectos arredados das nossas convivências ancestrais nos mundos que não sabemos e desenhamos no corpo enquanto os lobos se rendem ao barulho das andorinhas casadoiras nos telhados embrutecidos das casas tecidas nos horizontes das mentes despertas dos bebés recem-criados pelas mães-mães entretidas a contar os bagos de arroz basmati

ainsi soit-il

1 comentário:

Anónimo disse...

barulho das andorinhas casadoiras...