as soluções eram portas desconjuntadas nos labirintos da fome
com o fio de ariadne cortado em miraculosos pontos de luz rebarbativa
os gonzos em euforia guinchante
as fechaduras descaidas como peles envelhecidas
as soluções eram reflexos das douradas sintonias do ouro sobre azul
de antigos pensamentos raramente alardeados
recortados pelas colagens ambíguas dos seus retalhos
baniram as soluções malfadadas encolhidas em buracos nefastos
nos corredores bafientos das almas peregrinas
regaram de inflamáveis líquidos as esperanças destroçadas
espalharam as cinzas refrigeradas sobre os montes das luas circundantes
felizmente
mfs
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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