vou para aqui venho de cá seguirei para trás envio-te uma rajada de borboletas hoje
estou num intervalo numa eminência numa falésia de açúcar mascavado desejo abrir a boca das conformidades esconder a cabeleira judia chorar no muro de jerusalém desconfiar dos mortos adormecidos erradicar as excelências empardecer os ocasos regar as nuvens olhar de pálpebras cerradas ver aparições marianas e extra-lunares
esmaecer desaparecer nas muralhas de jericó subir as colunas de hércules comandar o colosso de rhodes abarcar as extensões capilares fazer estremecer a atlântida dos meus sonhos mergulhar no triângulo das bermudas seguir a linha do infinito amanhecer
italo calvino / as cidades e a memória
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1.
Partindo-se dali e andando três dias para Levante o homem encontra-se em
Diomira, cidade com sessenta cúpulas de prata, estátuas de bronze de todos...
Há 15 horas
1 comentário:
envio-te uma rajada de borboletas hoje...
Foram bem-vindas!
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