vou para aqui venho de cá seguirei para trás envio-te uma rajada de borboletas hoje
estou num intervalo numa eminência numa falésia de açúcar mascavado desejo abrir a boca das conformidades esconder a cabeleira judia chorar no muro de jerusalém desconfiar dos mortos adormecidos erradicar as excelências empardecer os ocasos regar as nuvens olhar de pálpebras cerradas ver aparições marianas e extra-lunares
esmaecer desaparecer nas muralhas de jericó subir as colunas de hércules comandar o colosso de rhodes abarcar as extensões capilares fazer estremecer a atlântida dos meus sonhos mergulhar no triângulo das bermudas seguir a linha do infinito amanhecer
manuel alegre / lusíada exilado
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Nem batalhas nem paz: obscura guerra.
Dói-me um país neste país que levo.
Sou este povo que a si mesmo se desterra
meu nome são três sílabas de trevo.
...
Há 22 horas
1 comentário:
envio-te uma rajada de borboletas hoje...
Foram bem-vindas!
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