de manhã
vejo de manhã
imagino a manhã
lavo as manhãs dos rostos
lavo os rostos da manhã
pressagio os vulcões expulsos das entranhas
das peles confrangidas
escolho botões de perfumes assassinos
vou à vida
que a morte nunca mais chega
ainda ontem me vi
na montra de um navio
afundou-se a alegoria
renasço em pedaços de sol matinal
arranco o vento restante
penduro resmas de cebolas
nas chaminés terrificantes
deito fora as contas de e-mail
joan margarit / a liberdade
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É a razão da nossa vida,
dissemos, estudantes sonhadores.
É a razão dos velhos, matizamos agora,
a sua única e céptica esperança.
A liberdade é uma estra...
Há 1 dia
1 comentário:
vou à vida
que a morte nunca mais chega
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