tenho uma violeta no peito
aberta às intempéries
como a frágil sinfonia dos contrários
remendada de alecrins
como as asas de seda pura
dos pégasos efeminados
debruadas de cetins
como os cílios de andrómeda
no rastro das vespas assassinas
de olhos sonolentos
tenho um cheiro a violeta
no meu coração aberto
cheio de indícios mortais
m.f.s.
domingos da mota / soneto da pouquidão
-
São poucos os que lutam contra o medo
sem medo de perder seja o que for,
que ousam libertar-se do enredo
desse modo maligno de temor
que sofreia a cor...
Há 19 horas





1 comentário:
Escolhi:
"tenho uma violeta no peito
.......................
tenho um cheiro a violeta
no meu coração aberto"
Um abraço amigo!
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