o poeta de esquina não vê a
sombra com que o
candeeiro suspenso
escurece o chão sob os
seus sapatos amarrotados
discute com o seu
anagrama
a forma da palavra
que lhe escapa
o sentido do vulto
fugidio
em contra-luz
ensemisma-se
enquanto o
candeeiro lhe desenha
sombras de
morcego
não entende as vozes no
espelho
as simetrias das
oposições
as texturas das
nuvens em remoinho
cogita
m.f.s.
rui diniz / notas de viana e arredores
-
Li pouco, este Verão. O «Retrato em Movimento», Ruy
Belo, puros esboços de leitura entre as
longas e extenuantes deliberações poéticas em
papel que com...
Há 1 dia
Sem comentários:
Enviar um comentário