com mãos de aranha te leva de rastos
o malmequer caido dos cabelos
com olhos de mosca azul
te vasculha o frágil pensamento
com bico de codorniz
te esgarça a dor morrida
com fios de ariadne
te conduz ao beco sem saida
te enleia em seus braços de leopardo
te fareja os ouvidos ensurdecidos
te engole em lento ritual
de deus voraz ciumento mudo
cego
surdo
m.f.s.
domingos da mota / soneto da pouquidão
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São poucos os que lutam contra o medo
sem medo de perder seja o que for,
que ousam libertar-se do enredo
desse modo maligno de temor
que sofreia a cor...
Há 19 horas





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