não há som na tua voz cega
pelo esquecimento
vogando entre nuvens rosadas
só o suposto roçagar das farpas
nos ouvidos atentos
ao despertar das músicas
só o rouco imaginado possível e
inaudível resplendor
da tua imagem
meu incontrolável filho do
nevoeiro das
planuras
meu desenho incompleto
esboço de esboço
grafitado
em paredes de fumo
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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