o homem que deambula pelos corredores
das imposséveis naves dos seus desejos
encontra os estilhaços dos seus tormentos
nos labirintos da sua consciência
torna-se no imprudente ícaro surdo aos
avisos da experiência
às fatalidades da matéria
sobe aos céus ainda não ressuscitado
oscilante vulto contra o azul do éter
desfeitas as perecíveis asas em pesadas
gotas que se solidificam nas águas
dos mares antigos
os dédalos são impotentes para o resgate
do sangue do seu sangue
cada ícaro tem apenas o seu par de asas
m.f.s.
andrea cohen / entrada
-
Ficou à porta
muito tempo
como se quisesse
entrar.
como se setas
invisíveis alojadas
no interior lho
não permitissem.
*andrea cohen*
*sere...
Há 10 horas
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