o homem que deambula pelos corredores
das imposséveis naves dos seus desejos
encontra os estilhaços dos seus tormentos
nos labirintos da sua consciência
torna-se no imprudente ícaro surdo aos
avisos da experiência
às fatalidades da matéria
sobe aos céus ainda não ressuscitado
oscilante vulto contra o azul do éter
desfeitas as perecíveis asas em pesadas
gotas que se solidificam nas águas
dos mares antigos
os dédalos são impotentes para o resgate
do sangue do seu sangue
cada ícaro tem apenas o seu par de asas
m.f.s.
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 1 dia





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