quando os olhos se perdem no rumorejar das nuvens
e seguem o traço das sementes que voam
as tuas mãos arrefecem sobre o parapeito
das etéreas varandas à beira-rio
os orvalhos penduram-se nos teus cabelos
as aragens dançam como ondas dos oceanos
descem sobre ti as brumas dos países
longínquos
rasgas as cortinas da sabedoria infinita
provas o fruto que te ilumina eternamente
sofres a expulsão e não renegas o teu pecado
filho menor do deus grande
o sofrimento faz parte da tua condição
de proscrito dos édens divinos
m.f.s.
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 1 dia





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