regressam as aves sem pais ao país do degredo
arquitectam novos ninhos novas eternidades
no sangue que segue o trilho dos filhos
ensaiam novos cantos de sedução
engalanam as penas das cores do amor
cortam em profundas diagonaids
os ares azulados depois do equinócio
vivem os últimos dias sem ilusões
os papos vazios de alimentar os filhos
m.f.s.
nuno vidal / cegarrega
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Helena no riso nervoso
no recuo d’aflição
declaravas o amor escuso.
Amêndoa amarga
frivolidades da razão
a ver se pegava.
Éramos escolha fraquinha,
um...
Há 17 horas
1 comentário:
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engalanam as penas das cores do amor"
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