a poalha em vagas de densidade variada
desce do interior dos olhos
até ao rebordo da pálpebra inferior
entorna-se pelas pestanas descompassadas
desliza pela olheira azulada
a poalha cria um regato brilhante
na paisagem do rosto sem luz
pinga até ao primeiro obstáculo
quando seca deixa no seu rasto cristais
a poalha lava os olhos
lava a alma
desfaz os nós das entrelinhas
e como dizia alguém tem a
mesma composição química
qualquer que seja a sua fonte
m.f.s.
maria f. roldão / imunidade
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Salto aquela parte em que é
preciso lavar as mãos antes
do acto. Entro directamente
na parte das bactérias em
que o sujo é belo e a vida
não ad...
Há 3 horas
1 comentário:
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
Como diria o António Gedeão...
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