aqui termina o caminho da SALAMANDRA
róseos que se tornaram os destinos dos HERÓIS
PIANISTAS
as sandálias em pele de esfinge académica
nos bravos pés
as destruições das artes iniciaram
o regresso dos ESCAFANDROS
das profundidades
rodeados de lânguidas anémonas
diamantes nos olhos
braços de
CAMALEÃO azul
máscaras de vidro martelado
a singularidade da nova era
esbatia-se em sucessivas ironias
cantadas paulatinamente
pela ÁGUIA REAL
os passos do detective do tempo
anterior
conduziram o ASSASSINO
às origens
onde reencontrou
a sua amada prostrada
num canapé de seda virgem
instituiu-se um CÓDIGO de conduta
com o fim de desfazer o ainda não feito
e colocar no seu lugar as criancinhas
de olhos de lince
m.f.s.
armando silva carvalho / sempre passei a vida entre o poema
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SEMPRE passei a vida entre o poema
e a vida entre o amor
e a fábula.
E sempre que colhia
esses espaços de luz precipitada
eu via a voz de deus
alevanta...
Há 15 horas
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