O CORAÇÃO
Demos-lhe sementes; não muitas,
mas quanto bastasse para não se cansar;
água lhe demos, apenas um dedal,
para a fonte lhe recordar.
Abrimos tão pouco a porta,
para que os céus lhe batessem no olhar
e à gaiola um pequeno espelho prendemos
pra de frente a nuvem poder contemplar.
Quieta se sentava, com as asas palpitantes.
Assim ela cantava.
Solveig von Schoultz (1907-1996)
Trad.José Agostinho Baptista
A Rosa do Mundo
Assírio e Alvim
domingos da mota / soneto da pouquidão
-
São poucos os que lutam contra o medo
sem medo de perder seja o que for,
que ousam libertar-se do enredo
desse modo maligno de temor
que sofreia a cor...
Há 20 horas





Sem comentários:
Enviar um comentário