O CORAÇÃO
Demos-lhe sementes; não muitas,
mas quanto bastasse para não se cansar;
água lhe demos, apenas um dedal,
para a fonte lhe recordar.
Abrimos tão pouco a porta,
para que os céus lhe batessem no olhar
e à gaiola um pequeno espelho prendemos
pra de frente a nuvem poder contemplar.
Quieta se sentava, com as asas palpitantes.
Assim ela cantava.
Solveig von Schoultz (1907-1996)
Trad.José Agostinho Baptista
A Rosa do Mundo
Assírio e Alvim
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 22 horas





Sem comentários:
Enviar um comentário