quero o último toque de magia
do agonizante duende
que me invade as noites tenebrosas
de uivantes lobos
desejava um último sabor a vagas harmonias musicais
uma linha correndo pelos pântanos de Baskervilles
o cão que sorri desdentado de raiva
o saltitar das anémonas afogadas
já agora um "o tempo hoje está magnífico"
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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