todas as mortes nos sobejam à beira da ruptura
todos os vivos se diluem nos paineis do tempo
o grande cenário do intemporal rompe-se
nas nossas caras
deixando rastos de animais viscosos
com brilhos de gelatina
faz-se a mistela do presente eterno com os universos
em debandada
e as rotas sob o navegar dos nossos bateis
tornam-se rochas inavegáveis
parceiras do desafinar de pianos dolorosamente
absortos
m.f.s
diego doncel / para um lugar de ninguém
-
Não é necessário fugir, perder-se em qualquer sítio
debaixo de uma identidade que não é a minha?
Ao longo desta madrugada estive a ver a passagem das ...
Há 20 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário