todas as mortes nos sobejam à beira da ruptura
todos os vivos se diluem nos paineis do tempo
o grande cenário do intemporal rompe-se
nas nossas caras
deixando rastos de animais viscosos
com brilhos de gelatina
faz-se a mistela do presente eterno com os universos
em debandada
e as rotas sob o navegar dos nossos bateis
tornam-se rochas inavegáveis
parceiras do desafinar de pianos dolorosamente
absortos
m.f.s
jack gilbert / prometido
-
Ouves-te a caminhar pela neve.
Ouves a ausência dos pássaros.
Uma quietude tão completa, que ouves
o sussurrar dentro de ti. Sozinho,
manhã após manhã, e ...
Há 9 horas





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