todas as mortes nos sobejam à beira da ruptura
todos os vivos se diluem nos paineis do tempo
o grande cenário do intemporal rompe-se
nas nossas caras
deixando rastos de animais viscosos
com brilhos de gelatina
faz-se a mistela do presente eterno com os universos
em debandada
e as rotas sob o navegar dos nossos bateis
tornam-se rochas inavegáveis
parceiras do desafinar de pianos dolorosamente
absortos
m.f.s
maria gabriela llansol / o começo de um livro é precioso
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*Parábola para o homem especulativo (sobre o bojo de um cálice) _____*180°
é a soma dos ângulos de um triângulo, exemplo corrente em
Spinoza com...
Há 16 horas
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