já sangravam os céus e eu caía
eu caía
abriam-se rochas de majestosa rudeza
e eu caía
as asas dos ventos aplanavam os campos
os horizontes fugiam
a paisagem contorcia-se
reflectida no meu corpo
que caía
as fontes gritavam em golfadas vermelhas
que sobre mim caíam
que sobre mim caíam
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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