estou presque morte à beira do lago imenso
tranquilo
de vidro feito
as aves navegam como caravelas
de curvas velas brancas
arrastando a poalha
do vidro lacustre
o violino esfrangalha-me a alma
nas suas volutas de sons plangentes
a cigana cantarola em longos gorgeios
as notas arábicas das estepes
e longe de não sei onde
um odor a ervas cortadas
envolve-me os cabelos
julgo chegado o tempo de partir
a cavalo no unicórnio
que me destinaram
m.f.s.
jack gilbert / prometido
-
Ouves-te a caminhar pela neve.
Ouves a ausência dos pássaros.
Uma quietude tão completa, que ouves
o sussurrar dentro de ti. Sozinho,
manhã após manhã, e ...
Há 9 horas





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