estou presque morte à beira do lago imenso
tranquilo
de vidro feito
as aves navegam como caravelas
de curvas velas brancas
arrastando a poalha
do vidro lacustre
o violino esfrangalha-me a alma
nas suas volutas de sons plangentes
a cigana cantarola em longos gorgeios
as notas arábicas das estepes
e longe de não sei onde
um odor a ervas cortadas
envolve-me os cabelos
julgo chegado o tempo de partir
a cavalo no unicórnio
que me destinaram
m.f.s.
ruy belo / imóvel viagem
-
Coisas gloriosas se têm dito de ti
árvore mais verde de quantas há na vida
praia prometida no fundo dos mais belos
dos menos intencionais dos mais
inexp...
Há 4 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário