a nota sibilante
do búzio sonoro
um amor que ressoa
nos labirintos
deixa que morra
o som
permite
que o amor seja
que o destino
se levante
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
3 comentários:
E quando o destino se levanta
e o amor é
mas não permite
que o amor seja,
e o som morre
num amor a querer ser,
(e)ternamente a nota sibilante
nos labirintos onde vive
e ressoa preso em búzios
onde o amor é, mas não permite,
que o destino se levante…
O teu poema (belíssimo), pôs-me a pensar.
Conseguisse eu partir o meu búzio.
Belo poema o teu, obrigada.
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