sobre as cidades no horizonte voam folhas
asas de vampiros fuligens opacas
penas perdidas
por cima dos horizontes
evolucionam odores
sons surdos como trompas abafadas
sobre as cidades no horizonte descem memórias
as memórias vêm envoltas em brumas cheiram a nada
têm mistérios mal definidos
como o cascalho que rola das montanhas
no céu das cidades no horizonte
pintam-se longas fantasias em espiral
as cidades no horizonte não têm almas
não têm alma
mfs
maria gabriela llansol / o começo de um livro é precioso
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301
*Parábola para o homem especulativo (sobre o bojo de um cálice) _____*180°
é a soma dos ângulos de um triângulo, exemplo corrente em
Spinoza com...
Há 2 horas
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