sobre as cidades no horizonte voam folhas
asas de vampiros fuligens opacas
penas perdidas
por cima dos horizontes
evolucionam odores
sons surdos como trompas abafadas
sobre as cidades no horizonte descem memórias
as memórias vêm envoltas em brumas cheiram a nada
têm mistérios mal definidos
como o cascalho que rola das montanhas
no céu das cidades no horizonte
pintam-se longas fantasias em espiral
as cidades no horizonte não têm almas
não têm alma
mfs
isabel meyreles / o livro do tigre
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POST HANC DIEM
De mãos vazias
sem nada nas algibeiras
sem tigre no chapéu
sem pomba na manga
o poeta atravessa o...
Há 3 horas
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