quarta-feira, novembro 22, 2006

vens devagar

vens devagar como a sombra de um pássaro tranquilo
nos olhos de jade os relâmpagos de verão
na boca a beleza suave dos sorrisos dos anjos
nas mãos macias o coração de cálido rubi

vens invisível mal aflorando o solo sob os teus pés
nas tuas costas estremecem as asas que a morte te deu
adivinha-se o brilho que te define
e enebria os sedentos de todas as esperanças

m. f. s.