vens devagar como a sombra de um pássaro tranquilo
nos olhos de jade os relâmpagos de verão
na boca a beleza suave dos sorrisos dos anjos
nas mãos macias o coração de cálido rubi
vens invisÃvel mal aflorando o solo sob os teus pés
nas tuas costas estremecem as asas que a morte te deu
adivinha-se o brilho que te define
e enebria os sedentos de todas as esperanças
m. f. s.
inês lourenço / crónicas
-
Mulheres de canastra à cabeça, que num recôncavo
de esquina, não calcetada, onde uma nesga
de terra desmentia o urbanismo
invasor, mijavam de pé
co...
Há 2 horas