os gémeos da lua cheia caminhavam as mãos dadas
brilhos nos fios metálicos dos cabelos
inexorável o destino calcetava-lhes os caminhos
amuralhava-lhes os céus de ventos redondos
não havia vidas fervilhantes sob os seus pés
só nos rostos de porcelana colorida
restavam vestÃgios de sorrisos e de lágrimas
na certeza das incertezas que lhes cobriam a alma
m.f.s.
carlos eurico da costa / a forma e o tempo
-
II
Eis-nos não porque houvesse necessidade de estar
Mas porque temos connosco a maturidade lúcida do espaço
E se quero dizer-vos que há uma paragem
Pa...
Há 3 horas
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