quinta-feira, novembro 30, 2006

2005

os homens que despertam cotovias
navegam em águas verdes
cor de esmeralda brasileira
usam penas de dragão à cintura
como armas de corte e perfuração
protegem os pés com tiras de vidro sintético
os olhos com gelos fluorescentes

correm como chitas nas savanas
e os cabelos ditam-lhes a velocidade
enquanto os corações cantam sons de euforia

depois partem para os locais desconhecidos
do amor expectante

m.f.s.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto do poema!

fernanda disse...

Obrigada :)