os homens que despertam cotovias
navegam em águas verdes
cor de esmeralda brasileira
usam penas de dragão à cintura
como armas de corte e perfuração
protegem os pés com tiras de vidro sintético
os olhos com gelos fluorescentes
correm como chitas nas savanas
e os cabelos ditam-lhes a velocidade
enquanto os corações cantam sons de euforia
depois partem para os locais desconhecidos
do amor expectante
m.f.s.
manuel alegre / lusíada exilado
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Nem batalhas nem paz: obscura guerra.
Dói-me um país neste país que levo.
Sou este povo que a si mesmo se desterra
meu nome são três sílabas de trevo.
...
Há 20 horas
2 comentários:
Gosto do poema!
Obrigada :)
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