escrevo em meandros
para que a minha alma
não se desvele
para que só os espÃritos
condenados à vagabundagem
possam entender os meus
desenhos de silêncios
despedaçados em estilhaços
de matéria negra
caÃdos na voracidade
das galáxias canibais
ergo labirintos de palavras
sem entradas à vista
sem minotauros
nem ariadnes
nem qualquer herói
voador
por vezes derrubo as muralhas
amontoo os pensamentos incompletos
afasto os restos de palavras
e permito que o horizonte
nos surpreenda
no seu esplendor
m.f.s.
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 15 horas





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