Às vezes quando o cenário de tranquilidade
se encontra esbatido
pergunto-me porquê, para quê?
Porque vejo nuvens no céu limpo
desertos nos lagos verdejantes límpidos
dinossáurios no meu quintal
tu em silhueta bordada nas cortinas?
Que será que se passa nesta mente
quando o sol reluz nas janelas
e ponho um véu negro nos meus olhos
recorto águias tremendas que lanço
nas montanhas à minha porta
roubo o restolhar do vento
nas copas atormentadas das
árvores junto aos muros
e com ele componho a minha música
de fundo?
Porque leva a maré a minha alegria
sem mais nem menos
me rouba o alento
me fecha no armário?
Amanhã tudo será diferente
amanhã não terei perguntas a fazer
mesmo que não tenha obtido respostas
às que foram já feitas
manuel alegre / lusíada exilado
-
Nem batalhas nem paz: obscura guerra.
Dói-me um país neste país que levo.
Sou este povo que a si mesmo se desterra
meu nome são três sílabas de trevo.
...
Há 20 horas
1 comentário:
Porque vejo nuvens no céu limpo
desertos nos lagos verdejantes límpidos
dinossáurios no meu quintal
Porque sim!
Assim estava determinado desde o princípio dos tempos...
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