a rosa tinha no seu ventre uma rosa
uma rosa que sangrava ouro
que juntava céu e mar montanhas e lagos
que roubava as cores das romãs maduras
que luziam seus dentes de rubi transparente
que reflectiam sobre a rosa a bendição das fadas
que abriam suas asas sobre o perfume
segregado pelo ventre da rosa onde outra rosa
florescia
mfs
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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