o sangue que se derrama lentamente
sobre as mãos de mármore branco
as sombras que se despenham
sobre a brancura das cabeças de pedra
as linhas oscilantes das ervas
que se projectam contra as paredes
as brisas que levantam o silêncio
e levam os odores vegetais em redemoinhos
o jardim que espreguiça as suas cores
sob uma cúpula de intenso azul celeste
a leveza do voo dos insectos fecundadores
as sementes que rodopiam
a possibilidade de ser terra
um dia
mfs
armando silva carvalho / sempre passei a vida entre o poema
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SEMPRE passei a vida entre o poema
e a vida entre o amor
e a fábula.
E sempre que colhia
esses espaços de luz precipitada
eu via a voz de deus
alevanta...
Há 19 horas
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