o sangue que se derrama lentamente
sobre as mãos de mármore branco
as sombras que se despenham
sobre a brancura das cabeças de pedra
as linhas oscilantes das ervas
que se projectam contra as paredes
as brisas que levantam o silêncio
e levam os odores vegetais em redemoinhos
o jardim que espreguiça as suas cores
sob uma cúpula de intenso azul celeste
a leveza do voo dos insectos fecundadores
as sementes que rodopiam
a possibilidade de ser terra
um dia
mfs
cesare pavese / uma obra não resolve nada
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18 de Agosto 1947
Uma obra não resolve nada, assim como o trabalho de uma geração inteira não
resolve nada. Os filhos – o amanhã – recomeçam sempre e i...
Há 2 horas





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