o sangue que se derrama lentamente
sobre as mãos de mármore branco
as sombras que se despenham
sobre a brancura das cabeças de pedra
as linhas oscilantes das ervas
que se projectam contra as paredes
as brisas que levantam o silêncio
e levam os odores vegetais em redemoinhos
o jardim que espreguiça as suas cores
sob uma cúpula de intenso azul celeste
a leveza do voo dos insectos fecundadores
as sementes que rodopiam
a possibilidade de ser terra
um dia
mfs
alexandre o'neill / o enforcado
-
No gesto suspensivo de um sobreiro
o enforcado.
Badalo que ninguém ouve,
espantalho que ninguém vê,
suas botas recusam o chão que o rejeitou.
Dele s...
Há 23 horas
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