nas manhãs despenhadas
vejo o cintilar
das coisas invisíveis
que correm pelos caminhos de
terras
vermelhas
vejo as linhas emaranhadas dos
destinos incompletos
vejo-te esmaecida sombra do
meu sonho
pairas como uma pena levada pelas
brisas de verão
transformadas em fios de
ariadne
no labirinto das
contemplações
mfs
irene lisboa / ir, vir
-
Ir, vir…
Ir. Manhã, ar fresco, paisagem nova.
Vir. Tarde. hora dos poetas, dos que não can-
tam e passam pelas coisas apenas gozando, sur-
preendidos e...
Há 8 horas
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