ficam tão alegres nas manhãs sem rasto
dizem gracinhas para as borboletas nas janelas
e vomitam
vomitam as noites sem madrugadas
os fios de calor emaranhados nos cotovelos
as almas
as diversas almas que os habitam
e não sabem que não se importam
que enviam tudo para trás
as memórias
as sensações agonizantes
o frio da espada sobre a cabeça
olham para aqui
para ali
e não encontram rumo
desejam sem desejar os horizontes
a fímbria das atmosferas relutantes
acordam quando tal acontece
e vomitam
m.f.s.
manuel alegre / não falo da verdade
-
*Não falo (com V grande) da Verdade*
*Nem venho anunciar qualquer religião.*
*Falo da liberdade*
*ao alcance da mão.*
*manuel alegre*
*o cant...
Há 19 horas
1 comentário:
Não podem ser sempre
rosas, cravos e perfumes...
Há altos e baixos...
Enviar um comentário