Não se conhece o ano preciso da sua criação, mas deve ser anterior a 1560. Situada no extremo Sudoeste da Ilha, o nome é elucidativo do acontecimento: quando os descobridores andavam a desvendar a costa, no batel de Severo Afonso, chegados a esta paragem, pescaram um peixe de maravilhosa grandeza, semelhante, ao pargo. Razão porque chamaram a esta Ponta - a do Pargo. Muitos dos terrenos desta zona pertenceram a Garcia da Câmara e a Afonso Henriques, Senhor de Alcáçovas (séc.XVI) A costa marítima da Ponta do Pargo era extremamente perigosa para a navegação, razão pela qual foi construído um Farol, no alto do rochedo (Ponta da Vigia), inaugurado a 5 de Junho de 1922. É uma zona distinta de todas as restantes da Madeira, pela extensão da sua planura e terreno pouco acidentado. Silenciosa e original, a freguesia mantém o encanto durante a totalidade do ano. As festas religiosas principais e a Festa do Pêro, acrescentam-lhe novos pontos de interesse. ......................... Descrição do sítio Extremo Oeste da Ilha da Madeira, a Ponta do Pargo reúne uma série de habitats diferentes, sendo a sua diversidade o que lhe confere importância em termos de avifauna. A costa é formada por falésias rochosas íngremes e por fajãs (zonas de derrocada). Na zona mais elevada existem pequenas parcelas agrícolas e zonas de vegetação herbácea, entrecortadas por sebes arbustivas. Estão também presentes na área pinhais, eucaliptais, pastagens e matos arbustivos. Habitats: Florestas e matas (floresta de coníferas; ecótono com plantação em linha), Matos (matos esclerófilos); Áreas marinhas (mar); Áreas rochosas (falésias rochosas; ilhéus rochosos; áreas com cascalho); Zonas artificiais (campos e pomares perenes; plantações florestais; parques e jardins; outras zonas urbanas ou industriais) Uso do solo: Agricultura, Silvicultura, Caça, Turismo/recreio, Urbano/industrial/transportes, Outros Importância ornitológica É de realçar a Ponta do Pargo como local importante para a avifauna da Madeira, uma vez que a sua diversidade permite a ocorrência de uma grande variedade de espécies. As fajãs e falésias costeiras albergam importantes colónias de Roquinho, bem como outras aves marinhas tal como a Cagarra Calonectris diomedia. Ainda nas falésias regista-se a ocorrência de Andorinhão-da-Serra Apus unicolor. Nos campos agrícolas regista-se ainda a presença em números significativos de Canário-da terra Serinus canaria e de Corre-caminho Anthus berthelottii. Estes campos agrícolas, são terreno priviligiado para a caça de diversas aves de rapina, entre as quais se encontra a subespécie Furabardo Accipiter nisus grantii, que nidifica nos pinhais e eucaliptais das zonas mais altas desta IBA. Espécie Época Ano Min Máx Rigor Critérios Oceanodroma castro Roquinho R 2000 300 - C A4ii, B1ii, B2, C2, C6 Accipiter nisus grantii Fura-bardo R 2002 Frequente D C2, C6 Apus unicolor Andorinhão-da-serra U 2002 Comum - A2, B3 Anthus berthelotii Corre-caminho R 2002 Comum - A2, B3 Serinus canaria Canário-da-terra R 2002 Comum - A2, B3 Protecção legal Nacional: Nenhuma Internacional: Nenhuma
População - 1145 habitantes (Censos de 2001) Artesanato
* Indústria artesanal de cestos e tecelagem (várias)
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3 comentários:
PONTA DO PARGO
Não se conhece o ano preciso da sua criação, mas deve ser anterior a 1560. Situada no extremo Sudoeste da Ilha, o nome é elucidativo do acontecimento: quando os descobridores andavam a desvendar a costa, no batel de Severo Afonso, chegados a esta paragem, pescaram um peixe de maravilhosa grandeza, semelhante, ao pargo. Razão porque chamaram a esta Ponta - a do Pargo.
Muitos dos terrenos desta zona pertenceram a Garcia da Câmara e a Afonso Henriques, Senhor de Alcáçovas (séc.XVI)
A costa marítima da Ponta do Pargo era extremamente perigosa para a navegação, razão pela qual foi construído um Farol, no alto do rochedo (Ponta da Vigia), inaugurado a 5 de Junho de 1922.
É uma zona distinta de todas as restantes da Madeira, pela extensão da sua planura e terreno pouco acidentado. Silenciosa e original, a freguesia mantém o encanto durante a totalidade do ano.
As festas religiosas principais e a Festa do Pêro, acrescentam-lhe novos pontos de interesse.
.........................
Descrição do sítio
Extremo Oeste da Ilha da Madeira, a Ponta do Pargo reúne uma série de habitats diferentes, sendo
a sua diversidade o que lhe confere importância em termos de avifauna. A costa é formada por
falésias rochosas íngremes e por fajãs (zonas de derrocada). Na zona mais elevada existem pequenas
parcelas agrícolas e zonas de vegetação herbácea, entrecortadas por sebes arbustivas. Estão também
presentes na área pinhais, eucaliptais, pastagens e matos arbustivos.
Habitats: Florestas e matas (floresta de coníferas; ecótono com plantação em linha), Matos (matos
esclerófilos); Áreas marinhas (mar); Áreas rochosas (falésias rochosas; ilhéus rochosos; áreas com
cascalho); Zonas artificiais (campos e pomares perenes; plantações florestais; parques e jardins;
outras zonas urbanas ou industriais)
Uso do solo: Agricultura, Silvicultura, Caça, Turismo/recreio, Urbano/industrial/transportes,
Outros
Importância ornitológica
É de realçar a Ponta do Pargo como local importante para a avifauna da Madeira, uma vez que a
sua diversidade permite a ocorrência de uma grande variedade de espécies. As fajãs e falésias
costeiras albergam importantes colónias de Roquinho, bem como outras aves marinhas tal como a
Cagarra Calonectris diomedia. Ainda nas falésias regista-se a ocorrência de Andorinhão-da-Serra Apus
unicolor. Nos campos agrícolas regista-se ainda a presença em números significativos de Canário-da
terra Serinus canaria e de Corre-caminho Anthus berthelottii. Estes campos agrícolas, são terreno
priviligiado para a caça de diversas aves de rapina, entre as quais se encontra a subespécie Furabardo
Accipiter nisus grantii, que nidifica nos pinhais e eucaliptais das zonas mais altas desta IBA.
Espécie Época Ano Min Máx Rigor Critérios
Oceanodroma castro Roquinho R 2000 300 - C A4ii, B1ii, B2, C2, C6
Accipiter nisus grantii Fura-bardo R 2002 Frequente D C2, C6
Apus unicolor Andorinhão-da-serra U 2002 Comum - A2, B3
Anthus berthelotii Corre-caminho R 2002 Comum - A2, B3
Serinus canaria Canário-da-terra R 2002 Comum - A2, B3
Protecção legal
Nacional: Nenhuma
Internacional: Nenhuma
População - 1145 habitantes (Censos de 2001)
Artesanato
* Indústria artesanal de cestos e tecelagem
(várias)
eu sou pargueira e adorei ver esta foto antiguissima! :)
Parabêns!
fico feliz em ver que a sua memoria não foi esquecida
LJ
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