o estranho cheiro das marés embriagadas
humedece as cortinas de tafetá
os olhos partem para as viagens sem roteiro
a cavalo nas partículas olorosas
o frio das águas murmurantes
como rosnidos de animais em cio
ameaça o sono dos efebos desabusés
ao som das olfactivas provocadoras
as lentes escuras dos meus óculos
rebrilham de euforia contra os incautos curiosos
que espreitam a cor com que pintaram
as minhas janelas
parto igualmente pelas nuvens andantes
com perfumes na minha esteira
m.f.s.
diego doncel / para um lugar de ninguém
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Não é necessário fugir, perder-se em qualquer sítio
debaixo de uma identidade que não é a minha?
Ao longo desta madrugada estive a ver a passagem das ...
Há 17 horas
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