não sonho o desfazer das nuvens o corropio dos insectos os sons das madrugadas
não tenho no armário onde escondo os lírios roxos dos campos do sul a
lupa que aumenta as dores dos anjos sem asas e sem reflexos nos espelhos
nãoo prevejo o ataque dos vampiros desesperados a oclusão da luz nos olhos enevoados
a chuva após os ritos sacrificiais das virgens extasiadas
não vislumbro o altar em chamas na montanha lunar os olhos dos animais perseguidos
nos bosques dos centauros
sonho que não sonho
m.f.s.
jorge luís borges / joão I: 14
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Referem as histórias orientais
A daquele rei do tempo, que, sujeito
A tédio e esplendor, saiu, secreto,
Sozinho, para chegar aos arrabais
E se perder na...
Há 12 horas





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