as noivas de maio correm pelas campinas ainda verdes
arrastando longas nuvens de véus
os ramos de flores brancas que seguram nas mãos lÃvidas
amarelecem e secam silenciosamente
as libélulas seguem-nas em delÃrios valsantes
os cucos assustam-se e voam para outros ninhos
nos degraus das escadas nas igrejas abandonadas
os noivos baixam os olhos em Ãntimo desgosto
desmembram os ramos de laranjeira das lapelas
desvanecem-se lentamente no cenário indiferente
m.f.s.
jorge luís borges / joão I: 14
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Referem as histórias orientais
A daquele rei do tempo, que, sujeito
A tédio e esplendor, saiu, secreto,
Sozinho, para chegar aos arrabais
E se perder na...
Há 12 horas





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