na realidade abrasiva dos dias baços
os murmúrios das fontes escondidas
envolvem os corpos
soam como gritos despedaçantes
das carnes
arranham as paredes de marfim
dos espaços claustrofóbicos
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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