guardei o amuleto junto dos lírios
na gaveta escondida
deitei-me de olhos nos cometas
as brisas afagando os meus cabelos
deixei cair as imagens que me deste
enquanto éramos viajantes
nas dimensões desconhecidas
- sou eu disseste antes de partir
de lírio no peito plantado por mim
o amuleto abandonado na minha mão
fios de prata nos cabelos
veredas no rosto entristecido
caem gotas premonitórias
no interior de mim sentada
na minha sombra nocturna
sorrio não sei porquê
m.f.s.
carlos eurico da costa / a forma e o tempo
-
II
Eis-nos não porque houvesse necessidade de estar
Mas porque temos connosco a maturidade lúcida do espaço
E se quero dizer-vos que há uma paragem
Pa...
Há 23 horas
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