eu que te vejo ao meio-dia sob o sol de agosto
persigo a tua sombra mÃnima sobre as rochas em fogo
eu que te invento em cores pálidas na planÃcie
capto o teu pensamento a quatro dimensões
preso no futuro te vejo abandonado
tu a quem o destino roubou a alma o corpo a essência
sonho-te em transparências de rarefeitos ares
a cavalo no vento do deserto incomensurável
na palma da minha mão ainda tenho as cinzas
da paisagem por ti desenhada no meu peito
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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