as panteras
corpos tensos
para o salto
assassino
iluminam os olhos
com as cores das galáxias
nas
fronteiras do universo
disparam as garras
que se ensanguentam
nas
veias dos inocentes
predestinados
alisam a pelagem
fosforescente
nas
noites
de lua escondida
as panteras
adoçam o rosnar
saciado
retiram-se nostálgicas
esperam outra noite
outros fulgores
outros odores
m.f.s.
isabel de sá / ela escreveu-me duas palavras…
-
Ela escreveu-me duas palavras nem sei bem porquê. Nunca compreendeu não
haver em mim qualquer aderência ao mundo. Considerando que o desejo é uma
cois...
Há 20 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário