Que aborrecimento, só me saem banalidades...
tenho uma cicatriz na minha máscara
uma ferida no meu fato de arlequim
uma pena espetada na cintura
cada carnaval que baila
a cicatriz afunda-se na pele
a ferida rasga mais o vestuário
a pena desenha grafitos
entro na gôndola atracada
à minha porta
na imaginária veneza
do meu destino
navego
florbela espanca / eu
-
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…
Sombra de névo...
Há 8 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário