Que aborrecimento, só me saem banalidades...
tenho uma cicatriz na minha máscara
uma ferida no meu fato de arlequim
uma pena espetada na cintura
cada carnaval que baila
a cicatriz afunda-se na pele
a ferida rasga mais o vestuário
a pena desenha grafitos
entro na gôndola atracada
à minha porta
na imaginária veneza
do meu destino
navego
domingos da mota / soneto da pouquidão
-
São poucos os que lutam contra o medo
sem medo de perder seja o que for,
que ousam libertar-se do enredo
desse modo maligno de temor
que sofreia a cor...
Há 19 horas





Sem comentários:
Enviar um comentário