dentro de cada um de nós há uma sombra agachada
algumas daquelas estrelas que se deixam arrastar pelas espumas dos mares quando rugem
algumas delas constroem armadilhas nas praias onde as algas se enrolam nos tornozelos dos incautos
há sílica nessas estrelas e mais coisas maravilhentas
o homem com sangue nos cabelos contempla o vento ternurento que lhe enche as narinas
as focas cantam de barriga para o ar
um dedo desenha volutas sobre as nuvens
os arcos góticos
espreitam
antónio franco alexandre / syrinx, ficção pastoral
-
VII
Este vapor em trânsito no tejo
é como branca gôndola descendo
as colinas de um rio;
de rosto ao vento, sou como o gondoleiro
na laguna serena a p...
Há 6 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário