as paredes do meu interior
vazio
soltam folhas secas
veludos esgarçados
cristais baços
as paredes forram-se de anseios
jornadas de cinza
dedos apontados
à culpa dos cadastrados
vozes em estilhaços agudizam
o estertor das paredes desnudadas
com paisagens implícitas nos rodapés
interruptores de vidas ideais
onde o real se atormenta
forro as paredes de mim
de sedosas certezas
luxos de concubinas
asas perfumadas com olhos azuis
corações mágicos
nas noites de cometas perdidos
mfs
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 1 dia





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