faço uma longa espera à porta do universo
as mãos estendidas no êxtase da esperança
olhos virados para as paisagens oníricas
espero infinitamente a ordem das relíquias divinas
o canto dos sacerdotes nos altares dos deuses vivos
o passear dos louros felinos no horizonte das savanas
procuro os sinais do fim das querelas entre soldados
de nações em decadência esquecidas dos seu destinos
recuo diante das sombras enegrecidas de fatalismos
agarro-me à salvação dos proscritos em que me encontro
irei no sentido que delineei ao acordar para a imagem de mim
regresso à porta universal nas volutas musicais da minha
euforia
mfs
manuel alegre / lusíada exilado
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Nem batalhas nem paz: obscura guerra.
Dói-me um país neste país que levo.
Sou este povo que a si mesmo se desterra
meu nome são três sílabas de trevo.
...
Há 20 horas
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