as roupas
as roupas estão
rotas
desfeitas em rasgões
esgarçadas
meias esburacadas
luvas engelhadas
em rugas circunflexas
botões perdidos
nas escadas
do metro
fiapos
as roupas estão
em fiapos
que a aragem
movimenta
a cor estraçalhada
os ombros
as costas gastas
os dedos dos pés
das mãos
alvejam
nos buracos
das roupas
que se desfazem
em ritmo
escanzelado
mfs
armando silva carvalho / sempre passei a vida entre o poema
-
SEMPRE passei a vida entre o poema
e a vida entre o amor
e a fábula.
E sempre que colhia
esses espaços de luz precipitada
eu via a voz de deus
alevanta...
Há 21 horas
1 comentário:
Não descobri um robot, como o que disse lá atrás que lhe daria jeito
- mas descobri «isto»:
http://www.youtube.com/watch?v=P9Fyey4D5hg
rsrsrs
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