os homens não fazem a barba desde o luto
e sobre os cabelos emaranhados depositaram cinzas
constroem armadilhas para as aranhas fugidas dos ninhos
bebem águas tintas de desgostos
enrolam lenços diáfanos nos pescoços
cintos sem fivelas de vidros resplandescentes
sobre as ancas
os homens ainda não sabem chorar
e as teias dos inimigos enlaçam-lhes os tornozelos
recolhem nas mãos arroxeadas
o ar que lhes sai dos pulmões cansados
esquecem as aranhas e as teias
as cinzas os desgostos as fivelas
fecham os olhos amarelecidos pelo olvido
os homens
ainda
não sabem
chorar
mfs
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 1 dia





Sem comentários:
Enviar um comentário