O formidável tornado que me arrasta
Desfoca o calor da paisagem veneranda
Planta novas sementes nas areias inférteis
Revoluciona os beirais das andorinhas arquitectas
Vira os nenúfares do avesso com os seus sapos ambulantes
Desfolha as asas inquietas dos corvos agoirentos
E quando finalmente se desfaz deixa um sabor a fel
Um arranhado no ventre das mandrágoras
Linhas descosidas nas bainhas das donzelas
mfs
alexandre o'neill / amigos pensados: manuel
-
Manuel sai de amador às quatro para a pesca,
passa-me à porta, faz com a tosse o ponto e vírgula,
escarra como se fosse no país.
Com duzentos anzóis ...
Há 15 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário