continuo a fazer-me perguntas
cujas respostas não terei
dentro da minha máquina de pensar
passeiam por vezes
visitantes não solicitados
não gosto
a minha planície tem de estar limpa
de interferências
quero desenhar-lhe as minhas
preciosas ironias
os meus medos
ou não medos
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
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