sexta-feira, agosto 19, 2011

bicicleta

assim que chegou a bicicleta
fui andar nela

é diferente da que eu tinha em lisboa
o exercício é também para os braços
e tronco

hei-de pôr aqui uma fotografia

hoje estou rezingona e apetece-me contestar
o que me parece excessivo

num blogue determinava-se aquilo que poderia haver de comum nos gostos de velhos e jovens

e preconizava-se como deveriam ser os jovens e os velhos
resumindo, fui aos arames
era o que faltava quererem que eu, uma velha, seguisse as regras que outros determinam para a minha idade.

no facebook tive a minha primeira "batalhinha" por causa do sócrates, imagine-se
a propósito de uma mulher que pesava mais de 300 kg e queria pesar ainda muito mais, dizia-se que era "socretina" , devido à mania das grandezas
retorqui que não havia influência de sócrates pois este era elegante e saudável
geraram-se uns azedumes anti-socráticos que acabei por dizer que não se devia confundir a política com o resto (neste caso a elegância...eheheh)
um dos intervenientes foi grosseiro e outro foi quase tanto como ele

bloqueei-os ahahaha
não vou ver mais opiniões sobre coisas que não têm a ver com outras

nunca votei PS
sempre à esquerda

mas detesto confusões destas e injustiças nas apreciações que se fazem seja de quem for

mo facebook ainda se fala do sócrates que passou à história
e ignora-se a quantidade de mentiras destes que lá estão agora

alguém colocou esta nota que copio

Sonia Borges de Sousa

"Passos Coelho disse que chumbava o PEC IV do anterior Governo porque não se podia pedir mais sacrifícios aos portugueses. Afinal podia-se. Mentiu.

...

Outra razão para o chumbo do PEC IV era que o partido tinha sido apanhado de surpresa com as medidas lá constantes. Afinal conhecia-as e em detalhe, depois de uma reuinão de quatro horas com Teixeira dos Santos. Mentiu.

Durante a campanha, defendeu sempre a redução da Taxa Social Única, garantindo que era uma medida acertada e que o seu governo iria levá-la adiante. Logo que tomou posse, informou que iria criar uma comissão de análise e avaliação da medida proposta. Ou seja, afinal não tinha tanta certeza sobre a bondade da medida. Mentiu.

A 1 de Abril, dia das mentiras e em plena campanha eleitoral, garantiu que era uma parvoíce cortar nos subsídios (férias e Natal). Logo que tomou posse, aplicou um corte no subsídio de Natal, mesmo para quem não o aufira (como é o meu caso, enquanto trabalhador independente). Mentiu.

Este corte no subsídio, que não é mais do que um imposto extraordinário (enquanto os empresários pagam menos impostos, com a redução da TSU, os trabalhadores pagam mais), foi justificado com a evolução da situação económica. Ora, esta medida até já estava prevista no programa de governo do PSD e já tinha sido discutida (como revela o Expresso) na semana passada, ainda antes de serem publicamente conhecidos os números de execução orçamental, suposto motivo para o imposto. Mentiu.

Passos Coelho justificou ainda este imposto com os números de execução orçamental do primeiro trimestre deste ano. Mas sucede que esses números já eram conhecidos quando a troika cá veio e analisou as nossas contas. O PSD e o CDS ficaram, então, a conhecê-los. E assinaram o memorando. Mentiu.

Passos Coelho prometeu cortar nas despesas. Iria reduzir o número de Ministros, para o efeito. Dos dezasseis do anterior governo, passámos a ter onze. Secretários de estado, que eram vinte e cinco, passaram a ser trinta e cinco. Ou seja, mais despesa. Mentiu.

Uma das primeiras medidas de Passos Coelho foi passarem os elementos do governo a viajar em classe económica. Afinal, já não pagavam os bilhetes, foi uma medida para eleitor ver. Mentiu.

Passos Coelho disse que não iria contratar boys para o governo. Miguel Relvas e Marco António Costa, dois dos elementos fortes do aparelho social-democrata, foram dos primeiros a ser contratados, seguindo-se assessores contratatos a blogues apoiantes, premiando as batalhas blogosféricas travadas nos últimos anos. E as nomeações dos boys PSD/CDS para a Caixa Geral de Depósitos, e não só? Mentiu.

Os governos costumam começar bem e terminar mal. A exceção, nos últimos anos, foi Santana Lopes, que começou logo enquanto desastre político. Passos Coelho começa mal e ameaça piorar ainda mais as coisas, como se tal fosse possível. Se Sócrates era mentiroso, Passos Coelho já deu mostras, mais do que suficientes, de que é igual. Mais do mesmo, portanto."


é claro que os apoiantes não criticam

logo parece que é como no futebol: o que é preciso é que o nosso clube ganhe


mas afinal que portugueses são estes que se estão nas tintas para o bem estar do povo, que todos somos?

o que querem é ter no poleiro gente da mesma cor, mesmo que faça o mesmo ou pior que o que esteve antes


não posso com qualquer espécie de fanatismo!!!


1 comentário:

samartaime disse...

Há sempre as chamadas dores - dos que saem porque saem, dos que queriam entrar e não entram, dos que entraram e queriam mais, dos que esperam e dos que desesperam, etc., - o costume.

Mas há tanta gente fora de tudo isso que está a sofrer tanto, que não posso deixar de me indignar. Amanhã ou depois serei eu, não tenho duvidas.
Isto está «insustentável» e vai ficar pior. Com o Sócrates no final foi mau - com este não vai ser melhor, antes pelo contrário.

Por mim, detesto aqueles meninos que querem ser os melhoreas da turma. Nunca acreditei neles.

Bicicleta? ainda sinto o prazer do vento na cara dos meus dez anos. É o transporte mais genial que conheço - alem do barco à vela, claro.