gostava de inventar palavras para outros pronunciarem
gulosamente
de olhos fechados
quando o sol fechava as portas
enfronhava-se nas trevas da casa como a toupeira
em terrosos túneis
ao lavar o rosto olhava-se no espelho
mimava cenas semelhantes de filmes
concedia à sua perfomance
o oscar espelhado
o globo de ouro velho
o cristal dos artistas inocentes
tudo lamentações
e oníricas visões de narciso gotejante
mfs
cesare pavese / uma obra não resolve nada
-
18 de Agosto 1947
Uma obra não resolve nada, assim como o trabalho de uma geração inteira não
resolve nada. Os filhos – o amanhã – recomeçam sempre e i...
Há 2 horas





Sem comentários:
Enviar um comentário